Na Pampulha

Polícia Civil investiga PM suspeito de estuprar diarista durante faxina em BH

Militar apresenta versão diferente e afirma que relação foi consensual

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 27/02/2025 às 13:13.Atualizado em 27/02/2025 às 13:48.
Suspeito foi conduzido e ouvido por meio da Delegacia Especializada de Plantão de Atendimento à Mulher e, em seguida, liberado por não ter ocorrido flagrante (PCMG / Divulgação)
Suspeito foi conduzido e ouvido por meio da Delegacia Especializada de Plantão de Atendimento à Mulher e, em seguida, liberado por não ter ocorrido flagrante (PCMG / Divulgação)

A Polícia Civil investiga o caso de uma diarista de 22 anos que registrou um Boletim de Ocorrência (BO) de estupro contra um policial militar, de 33. De acordo com o documento, o caso teria ocorrido nessa quarta-feira (26) durante uma faxina feita pela mulher na loja de roupas do suspeito, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. 

No relato, a mulher contou que foi chamada pelo homem para fazer uma faxina, serviço que já havia feito em dezembro do ano passado. No local, relatou que o policial a olhava constantemente e bebia algo que se parecia com uísque. E que o militar chegou a “passar” a mão nas nádegas dela.

Ainda de acordo com as informações do BO, após concluir o serviço, o militar tomou o celular da diarista, a apoiou no balcão e apontou a arma na altura da costela dela. Assim, o policial teria ordenado que ela abaixasse a roupa e ficasse quieta, consumando o ato sexual.

Depois do ocorrido, ele teria dito à mulher que a mataria caso contasse para alguém, afirmando que “não daria nada” para ele, visto que é um militar. Temendo pela vida, a mulher prometeu ao policial que não contaria nada para ninguém, e ele a deixou voltar para casa. 

Ao chegar na residência, o marido da diarista percebeu que a mulher estava estranha e ela contou o que havia ocorrido. O casal se encaminhou para o hospital Odilon Behrens, na região Noroeste da capital, onde a diarista realizou exames e foi coletado material genético do suposto autor.

Qual a versão do policial 

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o policial foi identificado e contou uma versão diferente da situação relatada pela diarista. Segundo o PM, os dois estavam na loja conversando sobre fetiches e que o ato sexual foi consensual. 

Ainda conforme o relato do policial, a loja fica localizada em um prédio com outras salas comerciais, o que tornaria improvável a violência sem que ninguém próximo percebesse. 

O suspeito foi conduzido e ouvido por meio da Delegacia Especializada de Plantão de Atendimento à Mulher e, em seguida, liberado por não ter ocorrido de flagrante. Um inquérito policial foi instaurado para apurar os fatos. 

O Hoje em Dia entrou em contato com a Polícia Militar e aguarda  retorno. 

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