![Porta-voz da Polícia Civil, Saulo Castro e a delegada da corregedoria, Francione Fintelman (Maurício Vieira)](https://www.hojeemdia.com.br/image/policy:1.989427.1700775491:1700775491/image.jpg?f=2x1&w=1200)
Uma representação pela “internação provisória” da delegada que ficou trancada dentro de casa por mais de 30 horas - após denunciar supostos assédios e disparar contra agentes - foi feita pela Polícia Civil. A informação foi dada nesta quinta-feira (23), mesmo dia em que um mandado de prisão em flagrante foi expedido pela Justiça por tentativa de homicídio. A servidora poderá ser exonerada.
A delegada ficou três meses afastada do trabalho por questões de saúde. Ela emendou as férias, e um dia antes de retornar às atividades policiais, gravou vídeo e mandou mensagens aos colegas, que geraram preocupação.
O porta-voz da polícia, Saulo Castro, disse que a instituição oferece acompanhamento psicológico aos servidores, mas que não pode forçá-los a acatar o tratamento. “Não há por parte da Polícia Civil a condição de obrigar o servidor a fazê-lo (tratamento), ele tem que aceitar essa indicação de tratamento, até por condições éticas”.
A confusão teve início na manhã de segunda-feira (21), após a servidora, que estava de férias, publicar um vídeo dizendo que não queria voltar a trabalhar. Colegas foram ao apartamento preocupados, pois acreditava-se que ela poderia colocar a própria vida em risco.
Nas redes sociais, a delegada alegou sofrer assédio na instituição e que inclusive já havia feito denúncias.
* Estagiária sob supervisão de Renato Fonseca
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