O chefe da Polícia Civil, Wagner Pinto de Souza, foi até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira (26), para transmitir aos deputados da Comissão de Segurança Pública um balanço do trabalho feito no primeiro semestre e quais são os principais problemas vivenciados pela corporação. De acordo com ele, a falta de pessoal e de investimentos são as principais questões.
Foi informado durante a audiência que a Polícia Civil funciona hoje com pouco mais da metade do efetivo que seria necessário. Em vez dos 17.517 profissionais necessários, a corporação conta atualmente com 9.902 policiais, ou seja, um deficit de 43%.
Mas Souza reconheceu que aos poucos o governo vem tentando recompor os quadros: 76 delegados tomaram posse em junho, iniciaram curso de formação esta semana e estarão prontos para ir a campo dentro de três meses.
O chefe da polícia disse que está aguardando uma nota técnica que será emitida pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) para saber quantos aprovados serão nomeados, provavelmente já na próxima semana. Para cobrir toda a falta de pessoal, no entanto, seriam necessários um total de mais 4.815 investigadores.
A explanação foi feita durante uma audiência complementar ao Assembleia Fiscaliza, iniciativa que tem o objetivo de fortalecer as ações de fiscalização do Poder Legislativo quanto à atuação do Poder Executivo na execução do orçamento e na implementação de políticas públicas.