(Reprodução/Facebook)
O corpo encontrado no último dia 12 de novembro, em um carro caído em uma ribanceira, no Km 46 da BR-356, na Serra de Itabirito, no Centro de Minas Gerais, é da tenente da Aeronáutica Mirian Tavares. A confirmação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (21) pela Polícia Civil. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o setor de antropologia do Instituto Médico Legal (IML) identificou a vítima pela digital dos dedos, mesmo com o avançado estado de decomposição. A família já foi informada sobre a confirmação, mas o corpo só será liberado para o sepultamento após a confirmação da causa da morte. O IML terá até 12 de dezembro para concluir o laudo. Enquanto isso, a Polícia Civil continua a investigação sobre o desaparecimento da tenente, registrado em 3 de maio deste ano. O responsável pela investigação, o delegado Thiago Saraiva, da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida da PC, trabalha com três linhas de investigação para desvendar a morte: Acidente de trânsito, assassinato ou suicídio. Ainda não foi possível detectar se o corpo apresentava sinais de violência. Localização O carro da tenente da Aeronáutica Mirian Tavares, que estava desaparecida desde maio deste ano, foi encontrado na tarde de 12 de novembro, no km 46 da BR-356, na altura de Serra de Itabirito, na região Central de Minas gerais. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o veículo, um Fiat Palio Cinza, placa HNY-3582, estava vazio e em uma ribanceira, de difícil acesso. Os restos mortais foram encontradas próximo ao automóvel. Desaparecimento A tenente da Aeronáutica Mirian Márcia Rodrigues Tavares desapareceu em 3 de maio deste ano, após deixar sua casa no bairro Prado, região Oeste de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, ela saiu da residência levando apenas o carro e o documento do automóvel. A tenente chegou a fazer um depósito para a irmã antes de sumir e que deixou uma carta para a família. No entanto, o teor do recado não foi divulgado. Segundo informações da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, as últimas ligações feitas pela tenente estão sendo investigadas e sua conta bancária monitorada. A assessoria da Aeronáutica esclareceu que a integrante da corporação desaparecida atuava como engenheira eletricista na Subdivisão de Infraestrutura do CIAAR. Ela estava há cerca de seis meses a serviço da Força Aérea Brasileira, que também auxiliou nas buscas. Além disso, a militar chegou a ser inserida na lista "Difusão Amarela" da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), que busca por pessoas desaparecidas ou impossibilitadas de se identificarem nos 190 países abrangidos pela instituição.