Após 2 horas de depoimento, a polícia descartou a participação da ex-mulher do goleiro Bruno Fernandes de Souza no assassinato da babá Graziele Beatriz Leal de Souza, ocorrido em janeiro de 2011. Dayanne Rodrigues dos Santos foi interrogada pelo delegado Márcio Rocha, na Delegacia de Homicídio de Ribeirão das neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (8). Ela e o ex-atleta foram tiveram seus nomes ligados ao homicídio depois que um suspeito preso pela polícia disse que a vítima teria trabalhado como babá dos filhos de Bruno. Cláudio Marcos Maciel contou que a mulher teria sido assassinada porque "sabia demais" sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante de Bruno.    "A princípio está descartada a participação de Dayanne no crime. Não conseguimos comprovar o vínculo dela com a vítima", disse o delegado. Segundo ele, Dayanne afirmou que não conhecia e nunca viu Graziele. Durante o interrogatório, a ex-mulher de Bruno garantiu que a babá de seus filhos morava no Rio de Janeiro e, quando ela vinha com os filhos para Belo Horizonte, a babá vinha junto.   Além de Dayanne, o advogado dela, Francisco Simin, também foi interrogado pelo delegado. Na última terça-feira (6), o ex-goleiro prestou depoimento e também teve descartado seu envolvimento no crime.   O crime   A babá Graziele Beatriz Leal de Souza foi assassinada em janeiro de 2011, na porta de sua casa, no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves. Um dos três suspeitos que foi preso por participação no homicídio informou para a polícia que o crime teria sido encomendado por Bruno e que a mulher seria babá de um dos filhos do ex-atleta.   Além dessa linha de investigação, a polícia trabalhava também com a hipótese de que a mulher foi assassinada por engano. O alvo na verdade seria sua irmã, Geila Leal, que tinha envolvimento com o tráfico de drogas.    Em outubro deste ano, a polícia prendeu três suspeitos de participação na morte da babá.  O cadeirante Cláudio Marcos Maciel é apontado como o mandante do crime. Daniel Lourenço Maciel da Silva e Wellington Reginaldo de Jesus foram os responsáveis pela execução. Outro envolvido continua sendo procurado.   Julgamento   No próximo dia 19, começará o julgamento de Bruno e de mais seis réus pela morte de Eliza Samudio. Outras duas pessoas serão julgadas posteriormente. Bruno é apontado como mandante do crime, já que Eliza cobrava pensão e uma quantia em dinheiro por causa do bebê que teve com o goleiro.

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