Polícia ouve mais uma testemunha de acidente aéreo que matou 8 em JF

Do Portal HD
09/08/2012 às 21:33.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:20

(FERNANDO PRIAMO/TRIBUNA DE MINAS)

A última testemunha sobre o acidente aéreo que matou oito pessoas em Juiz de Fora, na Zona da Mata, foi ouvida pelo delegado Roney Ervilha Cabral, na tarde desta quinta-feira (9). Na tragédia, que ocorreu no último dia 28 de julho, morreram o presidente da Vilma Alimentos e seu filho de 16 anos.  Um familiar do empresário que fez o reconhecimento do corpo prestou depoimento de cerca de uma hora. Além dele, a polícia já ouviu a recepcionista da Pousada Aconchego de Minas, onde o bimotor caiu e o controlador de voo do Aeroporto da Serrinha, local que o avião faria a aterrissagem.   De acordo com o delegado Cabral, o teor do depoimento só será divulgado com a finalização do inquérito, que deve ser concluído nos próximos dias. Ele aguarda o laudo realizado no local da queda do avião pela perícia da Polícia Civil e da Aeronáutica. O delegado já está com os laudos da necrópsia dos oitos corpos.    Os dados da caixa preta do avião estão em poder do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Segundo o órgão, o equipamento já foi analisado por técnicos do laboratório do órgão, em Brasília, mesmo estando muito danificado. Para não atrapalhar as investigações, os dados ainda não serão divulgados. Os motores da aeronave também foram recolhidos pelos técnicos do órgão para averiguar se houve alguma falha mecânica.   O acidente   O bimotor prefixo BY-51, que pertence à empresa Vilma Alimentos, saiu de Belo Horizonte para Juiz de Fora levando funcionários que iriam participar de uma convenção de negócios com uma grande rede de supermercados da região.   Além do presidente da companhia, Domingos Costa, e de seu filho de 16 anos, morreram no acidente o piloto e o copiloto do avião e outros quatros funcionários da empresa. O acidente ocorreu por volta das 7h45 do último dia 28 de julho, quando o piloto tentou por três vezes aterrissar no Aeroporto da Serrinha, mas não conseguiu por causa da cerração baixa e da falta de visibilidade.    Com a queda, o bimotor atingiu o quiosque da Pousada Aconchego de Minas e uma granja desativada, um local de difícil acesso. Houve explosão e as vítimas foram carbonizadas. 

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