Itamonte

Polícia prende madrasta de criança que levou cocaína para escola no interior de Minas

Operação buscava o pai da menina, mas ele não foi encontrado. A companheira dele destruiu o telefone que seria apreendido e foi detida

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 29/03/2025 às 13:54.
 (PMMG/Divulgação)
(PMMG/Divulgação)

Uma mulher de 20 anos, madrasta da menina de 4 anos que levou papelotes de cocaína para uma escola municipal em Itamonte, no Sul de Minas, foi presa na sexta-feira (28), em Itanhandu, cidade vizinha.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi detida durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão relacionado ao caso. Ela foi presa em flagrante por resistência, desacato e coação no curso do processo, após tentativa dos policiais de apreender o telefone celular da suspeita.

A madrasta resistiu à abordagem dos policiais e, em uma tentativa de impedir o acesso ao conteúdo do aparelho, destruiu o celular. Diante da obstrução à justiça, ela também foi enquadrada por tentar atrapalhar as investigações em andamento.

A operação policial foi deflagrada após o recebimento de informações de que o homem suspeito de ser o proprietário dos papelotes de cocaína estaria no local onde a madrasta foi encontrada.

O homem, que é o pai da menina e companheiro da mulher presa, já possui histórico criminal, com passagens pela polícia por tráfico de drogas e violência doméstica. 

Entenda o caso:

, pensando que fossem balas de coco. O caso ocorreu em Itamonte, no Sul de Minas, e também é investigado pela Polícia Civil. 

As crianças reclamaram que a "bala" estava estragada. Foi quando uma professora desconfiou, viu que os papelotes poderiam ser de cocaína e chamou a polícia. O Conselho Tutelar também foi acionado. Conforme informações do boletim de ocorrência da PM, a menina de 4 anos que levou a droga é filha de um homem com passagens pela polícia por tráfico. O homem chegou a ir até a escola, mas ao descobrir do que se tratava, fugiu.

Todas as crianças que tiveram contato com a droga fizeram exames de urina para análise toxicológica na unidade de saúde. Elas não apresentaram intoxicação e já estão com as famílias. O pai da criança, que seria o dono dos entorpecentes, está foragido. 

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