Polícia prende quadrilha de roubo a carros e motos

Malú Damázio
mdamazio@hojeemdia.com.br
09/04/2018 às 12:36.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:15
 (Divulgação/Polícia Civil)

(Divulgação/Polícia Civil)

Quatro homens e uma mulher, suspeitos de furtar veículos como carros e motos em Belo Horizonte e na Região Metropolitana, foram presos preventivamente pela Polícia Civil. Segundo os policiais, eles chegavam a levar cerca de cinco motocicletas por semana. Apesar de se conhecerem e serem todos moradores de Ribeirão das Neves, os supostos ladrões atuavam em dois grupos independentes. 

Um grupo, composto por um casal, de 34 e 28 anos, e um homem de 36, é suspeito de realizar os furtos de motos em estacionamentos de faculdades de Belo Horizonte. Segundo o delegado Thiago Machado, do Departamento de Operações Especiais (Deoesp), o trio aproveitava o horário em que os estudantes estavam na aula, durante a noite, para cometer os crimes. 

“Assim, eles podiam levar os veículos com tranquilidade, sem precisarem se preocupar se tinha alguém chegando”, conta o delegado. Após roubadas, as motos eram revendidas, inteiras ou desmanchadas, nas lojas de peças de automóveis dos dois suspeitos, uma no bairro Céu Azul, na capital, e outra no Maria Helena, em Ribeirão das Neves. A Polícia Civil calcula que o grupo arrecadava cerca de R$ 10 mil por semana.

A polícia ainda estima que o grupo gastava cerca de 3 minutos para levar os veículos. Eles foram presos na última quinta-feira (5), em flagrante, em casa. Durante revista, foi encontrada uma das motos furtadas pelo grupo na noite anterior.

Os outros dois suspeitos, de 47 e 42 anos, realizavam furto de carros mais antigos, de modelos dos anos 1990 e 2000. “Os veículos eram bem antigos, provavelmente de gente humilde, de classe média-baixa, que não tinha dinheiro para por um alarme ou pagar um seguro”, explica o delegado. Na casa de um dos suspeitos foi encontrado um Gol furtado com placa clonada. 

A dupla revendia os carros para moradores de Ribeirão das Neves, Vespasiano e Jaboticatubas. O pagamento era parcelado e as prestações, conforme Thiago, giravam em torno de R$ 300, e eram pagas mensalmente. “Eles comercializavam por um valor baixo, um deles tem até um caderninho com o nome de todos que estavam devendo dinheiro dos carros roubados. Se alguém deixasse de pagar não haveria problema, porque os veículos eram furtados mesmo”, diz.Divulgação/Polícia CivilUm dos veículos encontrados pela polícia

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