Cinco pessoas foram presas pela Polícia Civil por suspeita de integrarem uma organização criminosa interestadual especializada em falsificação de documentos para registros de automóveis zero quilômetro, adulteração de veículos e obtenção de financiamentos dos carros adulterados. Eles teriam falsificado dados para vender carros roubados ou adulterados como novos.

Os suspeitos foram detidos durante a realização da operação Constantinopla, que ainda cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, Nova União e Ibirité, no dia 3 de dezembro.

De acordo com a polícia, mais de cem veículos teriam sido registrados de forma fraudulenta em Minas e outros estados, especialmente automóveis de luxo. O prejuízo calculado é de mais de R$ 10 milhões a montadoras, agentes financeiros e particulares adquirentes.

Os suspeitos teriam emitido notas fiscais de empresas fantasmas, com inserção de dados reais de veículos automotores, que ainda não haviam sido faturados pelas montadoras, e realizavam registro fraudulento perante os Detrans do Brasil, utilizando esses dados reais.

Segundo a polícia, eles tinham farta documentação e insumos para produção de documentos e materiais fraudulentos voltados ao registro de automotores zero quilômetro. Também são suspeitos de realizar golpes de seguro, financiamento fraudulento e, em alguns casos, a remarcação e regravação de chassi.

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