(Arquivo Pessoal/Arquivo)
A confirmação de que os restos mortais encontrados em abril em Rio Pardo de Minas são de Emilly Ketlen Ferrari dá novos rumos à investigação. O caso, até então tratado como desaparecimento, será apurado como homicídio qualificado, com ocultação de cadáver. O foco da polícia agora é chegar à identidade do assassino. A menina brincava na porta de casa quando sumiu, há quatro anos. .
Nesta semana, exames de DNA comprovaram que uma ossada encontrada na comunidade de Alazão, próximo do bairro Cidade Alta, onde a vítima morava, em Rio Pardo de Minas (Norte do Estado) era mesmo da menina. O delegado responsável pelo inquérito, Luis Claudio Freitas do Nascimento, informou que trabalha com várias hipóteses para o crime. Contudo, não quis detalhá-las para não atrapalhar a investigação.
Enterro
A ossada de Emilly está recolhida no Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte. A expectativa é que os restos mortais dela sejam liberados para a família ainda na tarde desta terça-feira (19) ou ao longo de quarta-feira (20). Somente depois disso haverá o enterro, previsto para ocorrer em Rio Pardo de Minas, cidade natal da menina e onde os familiares ainda moram.
Entenda o caso
Emily Ketlem sumiu enquanto brincava na porta de casa, na avenida Padre Eurácio Giraldi, no bairro Cidade Alta, em Rio Pardo de Minas, por volta das 17h, do dia 4 de maio de 2013. Os pais são separados e, no dia em que ela desapareceu, o pai havia deixado a menina na casa da ex-mulher. Em seguida, viajou para a cidade de Taiobeiras, conforme relatou em depoimento à polícia.
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