A Polícia Civil (PC) de Minas concluiu que o policial do Rio de Janeiro, de 26 anos, que atirou e matou um morador de rua, de 63, em Belo Horizonte, agiu em legítima defesa. Segundo a PC, o sem-teto estava sob efeito de álcool e cocaína e teria provocado e ameaçado o agente. Detalhes sobre a investigação foram informados nesta terça (11).
O caso ocorreu em 22 de fevereiro, no bairro Itapuã, na região da Pampulha. O policial estava de férias em BH com a família e saía de um restaurante quando foi abordado pelo homem. O morador de rua começou a ameaçar o agente e disse que iria matá-lo.
De acordo com a delegada Ariadne Coelho, imagens da câmera de segurança da rua ajudaram nas investigações. O policial teria se identificado como agente e pediu para que o morador de rua se afastasse, o que não ocorreu. Apesar do aviso, o homem continuou se aproximando, com as mãos por baixo da camisa.
Diante disso, o agente sacou a arma e atirou seis vezes, acertando cinco disparos no homem. Após o ocorrido, o policial acionou a PM. Com a chegada dos militares, foi encontrado uma machadinha dentro da camisa da vítima. Exames também revelaram alto teor alcoólico no sangue do morador de rua.
Segundo a delegada, o investigado utilizou a defesa de forma “moderada”, o que caracterizou a conclusão do não indiciamento. “O que se observa é que o investigado utiliza do meio que tinha a seu dispor. Ele agiu em legítima defesa. Tinha uma agressão injusta contra a integridade física dele e de terceiros”.
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