Um dos supostos envolvidos na morte de um policial civil, em Belo Horizonte, foi identificado e preso. Davidson Rodrigo Gomes, de 24 anos, junto com um comparsa, teria assassinado Wellington Willian de Oliveira, na madrugada de quinta-feira (31). O suspeito apresentado à imprensa na manhã desta sexta-feira (1º) nega o crime.
Segundo o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da capital, a vítima era viciada em crack e estaria extorquindo traficantes da região Noroeste da cidade, o que teria motivado a sua morte. Gomes, apesar de estar em liberdade condicional por tráfico de drogas, foi apontado como o autor dos disparos que matou o investigador. Apesar do indícios da polícia, o suspeito afirma que está servindo de "bode expiatório".
O crime ocorreu no bairro Jardim São José. A vítima, de 43 anos, era lotado na 2ª Delegacia de Polícia Civil Centro e trabalhava há 21 anos na corporação, sendo que, desde janeiro deste ano, estava afastado por causa da dependência química. O corpo dele foi encontrado com seis perfurações na cabeça, abdômen, ombro e braços. Na madrugada em que foi morto, o policial foi até uma boca de fumo procurando por crack, que foi negado pelos traficantes. Em seguida, o investigador teria sido foi atraído para um beco e foi rendido no caminho. Um adolescente de 14 anos, envolvido no crime, arrancou uma pt .380 de Gomes, que foi atingido por um pistola do mesmo calibre manuseada supostamente por Davidson. O menor chegou a prestar esclarecimentos na Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH), mas foi liberado por não ter participado efetivamente da morte.