
A população de jacarés na Lagoa da Pampulha, estimada em aproximadamente 20 répteis, surpreendeu técnicos da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Conforme a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), a avaliação foi feita pela empresa que realiza o desassoreamento da lagoa.
O número até então, previsto pela Prefeitura de Belo Horizonte, era bem inferior a essa quantidade. Dos animais encontrados há filhotes e adultos. Eles foram vistos em alguns pontos, próximo a Ilha dos Amores.
A SMMA informou que vai monitorar os jacarés e fará, nos próximos meses, um levantamento mais detalhado deles, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que vai determinar as ações necessárias, inclusive com a possibilidade de remoção dos animais da Pampulha.
Ainda de acordo com o órgão, os jacarés não oferecem riscos à população, inclusive porque é proibido entrar nas águas da lagoa. Contudo, explicou a secretaria, com o processo de limpeza em andamento, espera-se que esportes náuticos sejam praticados no local o que poderá determinar um eventual plano de manejo dos jacarés.
Habitat
Além dos jacarés, cerca de 88 capivaras habitam a orla da Lagoa da Pampulha. Os animais serão retirados da região, conforme previsto no plano de manejo apresenntado pela PBH, em no máximo 180 dias. A captura e remoção será feita pela Equalis Ambiental ao custo de R$ 182 mil.
O principal risco que os animais apresentam é em relação à febre maculosa – infecção causada por uma bactéria e transmitida pelo carrapato-estrela. Como a capivara é um hospedeira do carrapato, pode transmitir a doença ao homem.