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Povos originários e artesanato de todo país encantam público em feira que vai até domingo em BH

Gastronomia também é destaque na 35ª edição do evento que, todos os anos, leva milhares de pessoas ao Expominas

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 06/12/2024 às 16:42.Atualizado em 06/12/2024 às 17:37.
Flores em argila do Vale do Jequitinhonha presente na 35ª Feira Nacional de Artesanato no Expominas (Valéria Marques / Hoje em Dia)
Flores em argila do Vale do Jequitinhonha presente na 35ª Feira Nacional de Artesanato no Expominas (Valéria Marques / Hoje em Dia)

Povos originários dão as boas-vindas a visitantes da 35ª edição da Feira Nacional de Artesanato, tradicional evento realizado em Belo Horizonte que vai até domingo (8) e sempre atrais milhares de pessoas ao Expominas, todos os anos, em busca de produtos originais.

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Kaíque Tapuramã, do povo pataxó residente no sul da Bahia, perto de Porto Seguro, participa pela terceira. E elogiou muito o povo mineiro, sempre interessado em conhecer e consumir os produtos.

"É maravilhoso porque a gente está divulgando a nossa arte e também, a nossa cultura, trazendo alegria e um pouco de conhecimento dos povos originários para os mineiros", comentou. Boa parte das peças à venda no espaço de Tapuramã são colares, pulseiras e adornos produzidos com sementes de miçanga.

Gastronomia, música e arte dos 208 municipios que compõem os vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce, além dos municipios que circundam o Rio São Francisco, também estão à disposição dos visitantes.

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Igor Gonçalves Barbosa é de Engenheiro Caldas, que fica no Vale do Rio Doce, e levou para a Feira o artesanato em pedra que vem passando de geração a geração na família por parte de pai.

"Trabalhamos com esse tipo de artesanato desde que meu pai ainda era de menor e já praticava esse trabalho. Conforme o tempo foi passando, via ele fabricando as peças e a gente foi aperfeiçoando cada vez mais. Hoje ele ainda trabalha com isso, não só ele como todos os meus tios também atuam na área de esculpir a pedra", contou Igor, da Barbosa Artesanatos.

A empresa vende, atacado e varejo, para todo Brasil e, também, para o exterior. As pedras utilizadas são encontradas na Bahia, no Espírito Santo e na região do Sul.

As delícias de vários estados do país são atrações à parte na Feira Nacional de Artesanato. Doces, queijos, embutidos, vinhos e cachaças estão por todo lado, aguçando o desejo de quem não abre mão de boa comida e bebida.

Em Araguari, no Triângulo Mineiro, Laís Lavareda é apicultora e trabalha com mel cru, pólen, própolis verde, mix de castanhas e mel composto. E um pouco de cada produto da empresa Reinado do Mel está em estande no Expominas.

"A gente trouxe uma novidade, que é o mel cremoso, que tem uma textura aerada e diferenciada, para que as pessoas possam ter a oportunidade de ter uma explosão de gastronomia. Temos o mel tradicional, cremoso, com alho e o com pimenta. Tudo puro e 100% natural", destacou. "Trazemos essa experiência para que as pessoas conheçam o mel como alimento e não só como uma ajuda para o metabolismo", completou Laís.

Edição 2024 da feira deve movimentar mais de R$ 50 milhões

A expectativa para a edição deste ano é que a movimentação leve uma venda direta dos artesãos, com média acima de R$ 50 milhões - fora os contatos que realizam para as vendas futuras.

No fim de semana (sábado e domingo), a feira começa às 10h e vai até 22h. Serão, ao todo, 467 stands, numa área de 10.746 metros quadrados. A previsão é de 3,5 mil expositores e que cerca de 130 mil visitantes passem pelo Expominas. Os ingressos custam R$ 20 - crianças até 12 anos, idosos e pessoas portadoras de deficiência não pagam (mas devem retirar ingresso no site do evento - clique aqui).

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