Tragédia em Mariana: rompimento da barragem de Fundão inundou dezenas de cidades e causou a morte de 19 pessoas em novembro de 2015 (Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Acaba nesta segunda-feira (9) o prazo para a Samarco e suas controladoras, Vale e BHP Billiton, realizarem o pagamento de R$ 1,2 bilhão para a execução do plano de recuperação integral dos danos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, em novembro de 2015.
A decisão foi tomada pela juíza Rosilene Maria Clemente de Souza Ferreira, da 12.ª Vara Federal de Belo Horizonte, em análise de ação civil pública movida contra a Samarco, em novembro do ano passado. A determinação era que as empresas fizessem esse pagamento em até o dia 9 de dezembro de 2016. No entanto, elas conseguiram estender o prazo para mais 30 dias.
Procuradas pela reportagem, a Samarco e a BHP Billiton disseram que não iriam comentar o caso. Já a Vale, não atendeu as ligações e nem retornou os e-mails enviados até o fechamento desta edição.
Histórico
No dia 5 de novembro de 2015, 35 bilhões de litros de rejeitos de minério vazaram da Barragem Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, região Central de Minas. O desastre matou 19 pessoas, destruiu povoados e poluiu 650 km do Rio Doce entre Mariana e o litoral do Espírito Santo.
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