O segundo pedido de cassação de mandato contra o vereador Gabriel Azevedo (sem partido) será arquivado pela Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), após prazo para conclusão dos trabalhos da comissão processante se encerrar nesta segunda-feira (4).
De acordo com a Casa, não foi apresentado “nenhum fato novo que implicasse o vereador Gabriel em quebra de decoro”. As testemunhas também chegaram a ser dispensadas por ambas as partes. O vereador Wanderley Porto (PRD), relator da comissão que analisava o caso, informou que após tais decisões “não restou, portanto, nenhuma culpa ao vereador Gabriel”.
Durante uma das oitivas do processo, o próprio advogado de acusação informou que não havia nada que atribuísse culpa ao presidente da casa em relação ao decoro parlamentar. Com isso, um relatório final não foi elaborado nem apresentado até a última sexta-feira (1), data limite imposta pelas normas da casa.
A expectativa é que a confirmação do arquivamento seja anunciada na terça-feira (5).
Este foi o segundo processo que pedia a cassação de Gabriel. O primeiro analisava abuso de poder em representação protocolada pela ex-vereadora e deputada federal Nely Aquino (Podemos). O pedido acabou terminando sem votação no plenário.
Por meio de nota, Gabriel Azevedo informou que "foram 180 dias de um ataque brutal" e que o processo serviu para "algumas pessoas receberem uma lição contundente".