Os produtos de sacolões estão mais caros em Belo Horizonte. O preço médio de alguns subiu quase 250%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18) pelo site Mercado Mineiro, com pesquisa feita em 21 estabelecimentos da capital, de 12 a 14 de novembro.
Comparado a outubro, o alimento que mais subiu foi o abacate, passando de R$ 7,51 para R$ 26,14, ou seja 248%. O quilo do limão taiti passou de R$ 5,64 para R$ 11,22, aumento de 99%. Outro em destaque foi o inhame, que passou de R$ 6,62 para R$ 11,04 - 66% a mais.
O quilo da batata inglesa subiu de R$ 5,98 para R$ 7,46, ou seja, 24.73% mais caro. O preço médio da couve flor passou de R$ 7,57 para R$ 9,46, um aumento de 25%. Já o quilo do pimentão verde subiu de R$ 7 para R$ 9,22 (31.59% a mais).
Outros produtos caíram de preço, como o quilo da beterraba, que passou de R$ 4,19 para R$ 3,46, redução de 17.35%. O quilo da cebola branca caiu 17,49%, passando de R$ 5,64 para R$ 4,65.
O quilo da cenoura passou de R$ 3,63 para R$ 3,03, redução de 16.94%. O quilo da banana prata caiu de R$ 7,18 para R$ 5,74, queda de 19.99%. O quilo do mamão Havaí caiu de R$ 12,43 para R$ 7,75, redução de 37%.
Variações de mais de 400% nos preços
O levantamento apontou que a variação de preços entre os sacolões de BH pode chegar a mais de 400%. Caso do quilo da cenoura vermelha, encontrada de R$ 0,99 a R$ 4,99 - 404% de diferença.
A variação no quilo da batata inglesa foi de 151%, podendo custar de R$ 3,98 a R$ 9,99. O quilo do tomate comum custa de R$ 1,98 a R$ 6,99, uma variação de 253%. O quilo da beterraba custa de R$ 1,98 a R$ 4,99, variação de 152%.
Já a cebola variou 303%, custando de R$ 1,98 a R$ 7,99. A cebolinha ou salsinha variam de R$ 1,98 a R$ 2,99 (51%). A couve custa de R$ 1,98 a R$ 3,99, variação de 100%.
Segundo o economista e fundador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, a variação de preços se dá pela estiagem vivida em Minas durante 2024 e também pelas últimas chuvas.
“Os preços dos legumes e frutas no sacolão têm sofrido muita oscilação em função de um período prolongado de seca e depois muita chuva, aumentando o custo de produção e na qualidade dos produtos”, disse.
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