Guarda Municipal

Prefeito de BH diz que ameaça de invasão motivou esquema de segurança no Aeroporto Carlos Prates

Pedro Faria
pfaria@hojeemdia.com.br
03/04/2023 às 13:20.
Atualizado em 03/04/2023 às 16:25

Guarda Municipal assumiu a segurança do Aeroporto Carlos Prates no sábado (1º) (Maurício Vieira/Hoje em Dia)

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), afirmou, nesta segunda-feira (3), que estava preocupado com uma suposta invasão do Aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste da capital mineira. E que, por isso, a Guarda Municipal assumiu a segurança da área no último sábado (1º).

Fuad participa, nesta manhã, de uma sessão na Câmara Municipal para prestar contas aos vereadores sobre sua gestão. Questionado pelo vereador Ciro Pereira (PTB), disse que a ameaça de invasão motivou o esquema de segurança montado no sábado.

"Defendi o interesse de Belo Horizonte. Se deixar a área vai virar invasão e se acontecer vai ser um problema muito mais grave. Já havia uma ameaça de que 300 pessoas já estavam com barracas no caminhão para invadir o aeroporto na noite de 31 para 1º. Por isso, a Guarda foi deslocada. Graças a Deus, não aconteceu nada. Agora, nós estamos fazendo as tratativas finais com a Infraero para a prefeitura receber o terreno e fazer os projetos”, disse.

(Fernando Michel/Hoje em Dia)

O chefe do Executivo municipal comentou, ainda, que não se manifestou sobre a continuidade ou não das atividades pois a responsabilidade estava nas mãos do governo federal.

Fuad Noman se defendeu das acusações de que queria fechar o aeródromo e em contrapartida, disse que apresentou ao Governo Federal um projeto para substituição das atividades no local.

O chefe do Executivo municipal ainda falou que não se manifestou sobre a continuidade ou não das atividades pois a responsabilidade estava nas mãos do governo federal.

"O prefeito não fez nenhuma campanha para fechar o aeroporto. Ao ser informado que ia fechar, me preocupei com a segurança do local, que foi pedido pelo Governo Federal. Falei que faria a segurança se me dessem o lugar. Perguntaram o que iria fazer, fiz um esboço, mostrando que teria casa popular, equipamentos públicos e a gente conseguiu tudo isso, a população ficou satisfeita”, explicou.

Após longas discussões e reuniões, o aeroporto foi desativado no último sábado (1). O Governo Federal pediu para que a gestão do local ficasse com a prefeitura. Foi montado um esquema de segurança com mais de dez viaturas, vigília 24h e um efetivo de até 230 agentes, além de monitoramento por drone da região.

Nesta tarde, acontece uma audiência pública na Assembleia Legislativa (ALMG) onde pessoas interessadas no fechamento do aeroporto e parlamentares discutem o impacto do fim das atividades. 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por