A suspensão das cirurgias ortopédicas eletivas em todos os hospitais de Belo Horizonte da rede do Sistema Único de Saúde (SUS-BH) é alvo do Ministério Público. O órgão instaurou procedimento para avaliar eventuais impactos assistenciais e saber quais medidas estão sendo adotadas para, ao menos, minimizar a situação na cidade. A paralisação dos procedimentos foi iniciada nesta semana e segue até 5 de fevereiro, segundo a PBH.
O MP solicitou as informações à Central de Internação de BH nessa quinta (23), mesmo dia em que o Ministério da Saúde comunicou estar em contato com a prefeitura para “compreender” a situação. O órgão federal ainda frisou que não “realiza repasses financeiros diretamente aos hospitais ou outros prestadores de serviço”. Essa responsabilidade, segundo a pasta, cabe aos gestores locais, sejam estaduais ou municipais.
Por meio de nota, a PBH informou que "que mantém diálogo constante com o Ministério Público de Minas Gerais e, assim que for notificada, estará à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários.
Segundo a administração municipal, o contingenciamento dos procedimentos eletivos ortopédicas foi necessário em razão da grande demanda de cirurgias de urgência, a maioria vinda de pacientes envolvidos em acidentes de trânsito e quedas.
"Portanto, em duas semanas, as cirurgias eletivas serão retomadas", informou a PBH. Ainda conforme a prefeitura, a estratégia faz parte de um plano de ações regular da Secretaria Municipal de Saúde sempre que há maior demanda de leitos ortopédicos no município.