No Rio de Janeiro, 13 cemitérios foram entregues à iniciativa privada por meio de PPP. O Consórcio Reviver, do qual faz parte a empresa mineira RMG Construções e Empreendimentos, assumiu a gestão de sete desses espaços.
Goiânia e Manaus também buscam a parceria para melhorar o serviço. O mesmo é feito por Valinhos e Barretos (em São Paulo), Niterói (no Rio de Janeiro) e Patrocínio, no Alto Paranaíba, em Minas. Esses municípios têm necessidade de ampliar o número de vagas e reorganizar os cemitérios públicos e particulares às novas legislações ambientais, com a construção de ossuários, incineradores e crematórios.
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Inaugurado em 1897, o Cemitério do Bonfim é o mais antigo de BH. É fonte de pesquisa acadêmica por causa de seu acervo de esculturas decorativas em túmulos e mausoléus, feitos por escultores italianos no fim do século 19. Nele estão sepultados políticos e intelectuais, como o poeta Fernando Brant e o escritor Roberto Drumond.
Os túmulos mais visitados são o de Padre Eustáquio e o da Irmã Benigna. Tem média mensal de 106 sepultamentos. O da Saudade, construído em 1942, tem área de 188 mil metros quadrados. Registra média de 234 sepultamentos por mês. O da Paz é de 1967 e também tem configuração moderna de cemitério-parque.
O Cemitério da Consolação foi construído em 1979 e tem 90% de área gramada. São quatro velórios e média de 140 sepultamentos por mês.