Os servidores estaduais da educação anunciaram na tarde desta quinta-feira (4) que também irão cruzar os braços por 24 horas no dia 11 deste mês, data em que há uma agenda nacional de paralisação. A decisão da greve foi tomada durante assembleia geral da categoria, que foi realizada no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.    Após o encontro, os servidores seguiram em passeata até a Praça 7, no Centro da capital mineira. Até chegar ao obelisco, os professores passaram pelas avenidas Álvares Cabral e João Pinheiro, onde o trânsito foi fechado nos dois sentidos. Houve registro de grande congestionamento nesses trechos.  Neste momento, os professores estão concentrados na Praça 7.   Segundo Valéria Rodrigues, representante do Sindicato Único dos Servidores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), o dia da greve foi escolhido seguindo a agenda de mobilização nacional, quando profissionais da saúde, eletricitários, metroviários e metalúrgicos também prometem não trabalhar.   Reivindicações   A categoria exige pagamento do piso salarial, retroativo do piso desde 2011 e o congelamento do plano carreira do professor, entre outras reivindicações.   No próximo dia 10, os servidores estaduais da educação irão se reunir com representantes do Governo de Minas. O encontro tem como principal objetivo definir uma agenda comum de discussões que contemple as questões prioritárias da Educação em Minas Gerais, além de dar continuidade ao processo de análise de pautas, reivindicações e sugestões apresentadas pelas entidades em 2013. Dois encontros já foram realizados neste ano, nos dias 22 de abril e 27 de maio.

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