Professores da UFMG ignoram ultimato e continuam em greve

Celso Martins - Do Hoje em Dia
28/08/2012 às 21:51.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:49
 (Renato Cobucci)

(Renato Cobucci)

Ignorando o ultimato da presidente Dilma Rousseff, os professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) decidiram nesta terça-feira (28) manter a greve iniciada no dia 19 de junho. Trinta e dois mil alunos de 75 cursos estão sem aulas. Os docentes somam 3,8 mil.   O prazo determinado pelo governo federal para que todos os servidores voltem ao trabalho é 31 de agosto, mas a categoria vai manter os braços cruzados até que seja apresentado o projeto de reestruturação da carreira.   O governo ofereceu reajuste escalonado de 25% a 45% para os professores. “O maior índice vai beneficiar apenas 10% dos professores graduados”, disse Rosimary dos Santos, do comando de greve da UFMG. Segundo ela, no dia 5 de setembro acontece nova reunião de negociação com os ministros Aloizio Mercadante (Educação ) e Miriam Belchior (Planejamento). Os técnicos administrativos da UFMG fazem assembleia hoje.   17 setores voltam   Em assembleia da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) nesta terça-feira (28), em Brasília, servidores da base do funcionalismo público aceitaram a oferta do governo e devem voltar aos trabalhos na próxima semana. A confederação representa 17 setores do funcionalismo e 510 mil servidores, entre ativos e inativos.    Debate   A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a ministra da Articulação Política, Ideli Salvatti, afirmaram nesta terça que o Congresso Nacional deve ao país um debate e uma decisão sobre a lei para regulamentar o direito de greve. Para Ideli, estão havendo excessos.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por