Representantes do Sindicato Unificado dos Trabalhadores em Educação (SindUte) se reuniram novamente com o secretário de Governo, Odair Cunha, na Cidade Administrativa, na tarde desta quinta-feira (11), para cobrar o cumprimento do acordo assinado com a categoria em março do ano passado. A principal reivindicação, o pagamento do aumento salarial prometido para fevereiro, ficou sem solução, mais uma vez.
Na última sexta-feira (5), conforme mostrou o Hoje em Dia, os professores fizeram uma manifestação na sede do governo ao perceberem que os contracheques de fevereiro, com salário relativo a janeiro, não contemplavam o reajuste de 11,36%, determinado pelo Ministério da Educação (MEC).
A administração estadual pediu então mais tempo para avaliar como seria feito o pagamento e uma nova reunião foi marcada para hoje. No entanto, Odair Cunha solicitou um prazo maior e um novo encontro foi marcado para a próxima terça-feira (16).
Avanços
Segundo a coordenadora do SindUte em Minas, Beatriz Cerqueira, apesar de sair da reunião sem uma posição sobre o pagamento do aumento salarial, duas conquistas foram alcançadas nesta quinta. O governo se comprometeu a ampliar as nomeações de servidores de 15 mil para 30 mil em 2016, podendo chegar a 50 mil nomeações até o fim do ano.
Outro avanço é o projeto de lei que deverá ser enviado pelo governador Fernando Pimentel à Assembleia Legislativa de Minas, na próxima segunda (15) pedindo a suspensão do desligamento de oito mil funcionários vinculados à Lei 100 que estavam afastados por doença até 31 de dezembro.