Ainda conforme o promotor, a situação do goleiro é completamente diferente de Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", que em novembro do ano passado foi condenado e recebeu o benefício de redução da pena por ter confessado participação no desaparecimento e morte da ex-amante do amigo. Henry Wagner disse ainda que Bruno foi o articulador desde o início do caso e a promotoria trabalha para que o réu seja condenado à pena máxima. 

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Além disso, o representante do MP disse que há dois agravantes em relação às acusações que pesam sobre o goleiro Bruno. Uma delas é referente ao crime de sequestro e cárcere privado. Segundo o promotor, por ter sequestrado o próprio filho, seu descendente, ele deve ter uma pena maior que "Macarrão". Outro agravante é sobre o crime de homicídio, já que conforme a denúncia da promotoria, o atleta seria o mentor e mandante do crime. 

 

O promotor acrescentou que a defesa do réu deu dois tiros no pé durante seu depoimento nesta quarta-feira (6). O primeiro é que o goleiro não está sendo julgado por uma corte de Justiça e sim por leigos, então o silêncio diante dos questionamentos da promotoria e dos demais advogados pode tê-lo prejudicado. Além disso, Henry Wagner acredita que a defesa de Bruno desdenhou ao orientar que o réu deixasse o plenário enquanto o advogado Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", fazia seus questionamentos. 

*Com informações de Renata Evangelista