(Polícia Civil/Divulgação)
Uma quadrilha de traficantes foi descoberta por meio de contas criadas no Facebook e detida em Presidente Olegário, no Alto Paranaíba, nesta sexta-feira (8). Doze integrantes do grupo criminoso, intitulado "A Firma", foram conduzidos, sendo três mulheres e sete homens adultos e dois adolescentes. Todos faziam uso da rede social como apologia ao crime, exibindo armas, drogas e dinheiro com frequência. De acordo com o delegado Vinícius Volpi Vaz, responsável pela Delegacia de Polícia Civil da cidade, a quadrilha foi alvo de denúncia anônima e era chefiada por Kesley, o “Kate”. Ele tinha Douglas Pereira, vulgo "Bodinho", como braço direito. "Os dois contavam com a ajuda, principalmente, dos adolescentes e mulheres para vender os entorpecentes, os famosos aviões", explicou Vaz. A detenção ocorreu durante operação realizada nos bairros Andorinhas e Américo Caetano. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão, dois de busca e apreensão de menor infrator e mais 10 de busca e apreensão. "O décimo terceiro integrante da quadrilha está foragido, mas já foi identificado", disse o delegado. Segundo Vaz, a quadrilha começou a ser desmanchada durante operação realizada há 15 dias, quando um dos vendedores foi apreendido com motocicleta furtada em Patos de Minas, também no Alto Paranaíba. Conforme as investigações, que duraram quatro meses, "A Firma" tinha um lucro mensal estimado em R$ 10 mil e usava rádios na frequência da Polícia Militar para evitar que nenhum integrante fosse preso em flagrante. Durante buscas pessoais e nas casas dos criminosos, foram apreendidos em torno de 300 gramas de maconha e cocaína, uma garrucha calibre 32, três carros, uma motocicleta, cerca de R$ 3 mil, duas espadas, nove celulares e outros objetos. Apesar de todas as provas apresentadas pela polícia, os detidos negaram ser traficantes. Eles foram apresentados à imprensa nesta manhã e, posteriormente, encaminhados à presídios e centro de internação do município. A operação foi intitulada de “Quebrando a Firma” em alusão ao nome de batismo do grupo criminoso.