Dez pessoas estão sendo investigadas suspeitas de vender falsos planos de saúde em Juiz de Fora, na Zona da Mata. A Polícia Civil de Minas deflagrou, nesta quinta-feira (6), a operação Sanitas ("saúde" em latim) para o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão para apurar a atuação da quadrilha.

De acordo com as investigações, conduzidas pela 7ª Delegacia de Polícia Civil em Juiz de Fora, a quadrilha movimentou mais de R$600 mil em transações bancárias e gerou prejuízos de cerca de um R$ 1 milhão às vítimas. Dentre os alvos investigados por lavagem de dinheiro, há suspeitos envolvidos com o tráfico de drogas.

Dez pessoas são investigadas por lavagem de dinheiro e por vender planos de saúde utilizando-se do nome de empresas nacionais prestadoras do serviço. O grupo vendia planos de saúde conhecidos nacionalmente e, após a entrega das carteirinhas, emitia falsos boletos aos usuários.

De acordo com as investigações, os crimes ocorreram em 2021, durante a pandemia de Covid, momento que se registrou aumento em golpes de estelionato cometidos a distância.

Segundo a Polícia Civil, a mentora do esquema é uma mulher de 40 anos, que captava clientes, fazia o vínculo com a prestadora do plano e, posteriormente, embolsava as demais prestações em forma de boleto bancário ou cartão de crédito, favorecendo sua conta ou dos demais investigados.

A Polícia Civil realizou buscas nas residências de ex-funcionários de uma empresa do plano de saúde e em casas localizadas nos bairros Grajaú, Cascatinha, Alto dos Passos, Santo Antônio, Morro da Glória e Alto dos Pinheiros. Celulares, notebooks, computadores e documentos foram apreendidos e serão periciados para apuração do real envolvimento de cada um dos suspeitos.

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