(Leonardo Morais)
GOVERNADOR VALADARES – A presença de cianobactérias (algas azuis) no rio Doce e as medidas para preservar a qualidade da água que há cerca de dois meses chega às residências com cheiro e gosto desagradáveis estão em discussão em Governador Valadares. Técnicos da Agência Nacional das Águas (ANA) e de órgãos responsáveis pelo tratamento da água como a Copasa e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de cidades margeadas pelo rio em Minas e no Espírito Santo participam dos debates em Valadares. Enquanto isso, a população está comprando água mineral para beber e cozinhar. As discussões com relatos e trocas de experiências acontecem durante o I Encontro Anual de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e o I Pré Encontro de Educação Ambiental da Bacia do Rio Doce na Universidade Vale do Rio Doce (Univale). Desafios A abertura aconteceu na noite desta terça-feira (29) e o evento prossegue até amanhã. A proposta do primeiro é desvendar a bacia hidrográfica, sua identidade a partir dos afluentes, os desafios e conquistas dos comitês, o desafio da integração e a gestão participativa. O segundo, que acontece na terça-feira (30), tratará questões relacionadas à temática ambiental, como o problema das cianobactérias, a qualidade da água, plano de segurança da água, escolas sustentáveis e gerenciamento de resíduos sólidos. Representantes do Ministério Público, Cemig, das barragens ao longo da bacia e cidades como Conselheiro Pena (MG) e Colatina (ES) que enfrentam problemas com as cianobactérias participam.