Quatro homens suspeitos de matar e roubar o empresário José Carlos de Souza, de 49 anos, foram presos nesta sexta-feira (30) durante a operação "Córrego Limpo". O latrocínio ocorreu no último dia 4. Segundo o delegado Christiano Augusto Xavier Ferreira, da Homicídios de Santa Luzia, durante a operação foram cumpridos seis mandados de prisão e oito de busca e apreensão. Fábio Júnior Pereira, conhecido como "Juninho do Facão", de 21 anos, Allan Venceslau Gonçalves, 22, Wallison Barbosa de Jesus, o "Adão", de 21, e Maxuel Henrique de Assis Pimenta, 22, foram detidos. O primeiro, de acordo com o delegado, possui passagem na polícia por homicídio e formação de quadrilha.   Davidson Antônio de Souza, o "Gága", 21, com passagens por tráfico de homícidio, e Caio Jordão, conhecido como "Testa", com duas passagens por tráfico, também teriam participado do crime, mas continuam foragidos.   No dia 28 de outubro, dois menores, de 15 e 17 anos, foram apreendidos suspeitos de participação no crime. Com eles foram encontrados uma arma e uma pequena quantidade de maconha, crack e cocaína.   Além do crime de latrocínio, "Juninho do Facão", "Adão" e "Testa" também estão envolvidos em um assassinato e uma tentativa de homicídio ocorrida durante uma festa, em 28 de agosto, no bairro Kenedy, Santa Luzia.   Latrocínio   O crime ocorreu no dia 4 de outubro, quando os suspeitos abordaram o empresário dentro de sua casa, um condomínio fechado no bairro Córrego das Calçadas, e fizeram como reféns duas filhas do homem, de 9 e 11 anos, além da esposa e um amigo dele.   Todos os suspeitos estavam com toucas cobrindo os rostos e usavam luvas cirúrgicas e aguardaram a vítima entrar com seu carro na garagem para cometer o crime.   Durante um descuido da quadrilha, o empresário conseguiu correr, se trancar no quarto e pegar uma arma que possuía. Neste momento, dois suspeitos teriam pegado uma das filha do homem e a levado, com uma arma apontada para a cabeça, ameaçando matá-la.   Os suspeitos então começaram a chutar e derrubar a porta e dispararam vários tiros no homem, que morreu no local. Os suspeitos fugiram na residência sem roubar nenhum objeto de valor.   Segundo as investigações, a quadrilha ficou vigiando a famíliar por dois meses antes do crime. Eles são suspeitos, ainda de assaltarem uma residência no mesmo condomínio, em janeiro deste ano, quando fugiram com R$ 100 mil em dinheiro e R$ 70 mil em cheques. 

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