Quatro pessoas que teriam bebido um whisky adulterado na última semana seguem internadas em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dois deles estão no Hospital Regional do município, um na UPA Teresópolis e outro paciente recebe cuidados em um hospital privado. Duas pessoas morreram após apresentarem sintomas de intoxicação depois de supostamente consumirem a bebida.

Segundo a prefeitura de Betim, até esta quarta-feira (20), o Executivo municipal notificou 10 casos ao Estado que devem ser apurados para confirmação ou não de intoxicação alcoólica. Os casos são acompanhados pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-Minas), e investigados pela Polícia Civil.

Ainda de acordo com a prefeitura, até o momento, o município não recebeu do Governo de Minas o resultado de nenhum laudo pericial dos materiais coletados.

Caso de polícia

Na terça-feira (19), um ex-policial de 58 anos foi preso em flagrante suspeito de adulterar pelo menos 35 garrafas de uísque. Ele tem passagens por outros crimes, segundo a Polícia Civil. O suspeito é dono de um mercadinho na região do bairro Citrolândia. 

Questionado pela polícia, ele negou que estava vendendo os uísques mas não conseguiu comprovar de quem comprou as bebidas nem soube dar detalhes sobre os produtos.

A polícia reforçou que ainda não é possível informar se há relação entre as bebidas e as duas mortes. As garrafas apreendidas poderão passar por uma perícia.

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