Contaminação

Quatro pessoas são indiciadas por falsificação dos petiscos que provocaram a morte de cães

Arthur Lage
arthur.lage@hojeemdia.com.br
05/12/2022 às 14:53.
Atualizado em 05/12/2022 às 16:20
 (Polícia Civil MG/Divulgação)

(Polícia Civil MG/Divulgação)

A Polícia Civil concluiu a investigação sobre a contaminação de petiscos que mataram mais de 50 cães em todo o país, sendo 14 em Minas. Quatro pessoas foram indiciadas por falsificação. Todas trabalham na empresa Tecnoclean, que repassava o propilenoglicol à fabricante Bassar.  

As investigações concluíram que a Tecnoclean comprava as substâncias monoetilenoglicol, altamente tóxico se consumido por humanos e animais, e propilenoglicol da empresa A&D Química.

De acordo com a delegada Danúbia Quadros, responsável pelo caso, foi constatado uma falha no sistema da Tecnoclean na identificação dos rótulos, que gerou o envio incorreto do produto à Bassar. Os barris dos dois produtos eram acondicionados no mesmo local. 

A delegada explicou que "a utilização incorreta dos rótulos foi identificada como a Tecnoclean tendo assumido o risco por toda a contaminação e mortes que ocorreram em território nacional”. 

Segundo a Polícia Civil, a pena para o crime, considerado hediondo, varia entre 10 a 15 anos, além de multa.

A Tecnoclean foi procurada pelo Hoje em Dia, mas não houve retorno até a publicação da matéria.

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