Quatro são presos em fábrica de DVD's e CD's piratas em Ibirité

Rosildo Mendes e Ana Clara Otoni
14/08/2012 às 12:38.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:27

Uma denúncia contra um homem que agrediu a própria mulher levou os militares do 48º Batalhão da Polícia Militar a fecharem uma fábrica de CD's e DVD's piratas, em Ibirité, nesta terça-feira (14). Quatro pessoas foram presas, cinco torres com capacidade para reproduzir 17 CD's ou DVD's a cada dez minutos, cerca de mil mídias pirateadas e dez computadores foram apreendidos em uma casa no bairro Jatobá.

Os militares, ao comparecerem à casa de uma mulher que denunciou o marido, de aproximadamente 30 anos, depois que ele a agrediu. “Ela foi ferida nos braços e apresentava dores pelo corpo. Segundo ela, o marido a agrediu depois que ela o mandou sair de casa porque estava tendo um caso com outra mulher”, contou o cabo José Cândido de Vasconcelos Filho.

Segundo o militar, a mulher temeu passar o endereço do local onde o marido trabalhava e disse aos policiais apenas que ele “mexia com videogames”. Os militares desconfiaram e foram checar o local, quando descobriram que na casa na rua Mairiporã funcionava a fábrica de reprodução de materiais audiovisuais e auditivos. O dono da fábrica era o marido da mulher, ele tinha passagem por falta de pagamento de pensão alimentícia dos três filhos que tem com ela. O homem foi preso em flagrante pela Lei Maria da Penha e também por prática de pirataria.

Dois homens que trabalhavam no local e que recebiam R$ 800 por mês foram presos no local, conforme o cabo Vasconcelos. Além disso, o filho do dono do imóvel também estava na fábrica e foi preso. Todos os quatro envolvidos têm, aproximadamente, 30 anos. Eles não foram identificados pela Polícia Militar. O grupo foi conduzido à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ibirité.

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