Acácio Oliveira, mais conhecido como Kaquinho Big Dog, morreu na madrugada desta quinta-feira (12), aos 62 anos, vítima de um mal súbito enquanto apresentava o programa "Madrugada Liberdade", na Rádio Liberdade, em Belo Horizonte.
Com seu humor contagiante, o radialista conquistou o coração dos ouvintes mineiros. Sua parceria com Toninho Lima era uma das mais populares da rádio, levando alegria e descontração para as madrugadas.
Em nota, a Rádio Liberdade lamentou a perda irreparável e destacou a importância de Kaquinho para a emissora. "Ele era uma alma generosa, que espalhava alegria, risadas e amor por onde passava. Sua criatividade, talento e paixão pelo rádio marcaram a todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo e ouvi-lo", diz o comunicado.
Nas redes sociais, amigos, fãs e colegas de profissão lamentaram a morte do humorista. O também humorista Geraldo Magela, o Ceguinho, que trabalhou com Kaquinho em diversos projetos, expressou sua tristeza e destacou a grande amizade que os unia.
“Meu amigo humorista Kakinho Big Dog passou mal na rádio Liberdade, onde ele trabalha, e acabou nos deixando. É muito triste. A gente tinha uma sintonia inacreditável. A gente participou do Cara Cat, sucesso total em todos programas, apresentações e comédias de boteco. Cegos, Mancos e Loucos. Quando ele vinha aqui em casa, era uma festa. A gente se dava muito bem. É um negócio inacreditável e até acostumar vai demorar. Mas a verdade é essa”, disse o humorista.
Nascido em Belo Horizonte, Kaquinho começou como cantor de MPB em bares locais e seguiu para o humor no início dos anos 90, como Kaquinho Big Dog.
Ele ficou famoso por apresentar o programa Acorda Paschoal, em 1993. No ano seguinte, lançou músicas em fita K7 e foi notado por uma gravadora, que estreou seu primeiro CD em 1996.
Informações sobre velório e sepultamento ainda não foram divulgados.