Combate à dengue

Regiões Leste e Pampulha têm maior incidência de focos do Aedes aegypti em BH, aponta LIRAa

De acordo com o levantamento, 0,6% dos imóveis visitados este ano estavam com larvas do mosquito, o que classifica a capital como área de baixo risco

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 11/11/2024 às 13:34.Atualizado em 11/11/2024 às 13:48.
Dia D contra a dengue em BH (Fernando Michel / Hoje em Dia)
Dia D contra a dengue em BH (Fernando Michel / Hoje em Dia)

A Prefeitura de Belo Horizonte divulgou, no início da tarde desta segunda-feira (11) o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) utilizado para identificar áreas com maior concentração de focos e os tipos de criadouros mais frequentes do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. O estudo apontou que 0,6% dos imóveis visitados  este ano estavam com larvas do mosquito, o que classifica a capital como área de baixo risco.

O percentual se refere à média na capital. As regiões Leste e Pampulha são as com maior índice: 0,9%. Pela padronização do Ministério da Saúde, se o resultado for ≥ 4,0%, o risco é considerado alto. De 1,0% a 3,9% o risco é médio. Já se o número for <1,0% o risco é baixo. 

No último sábado (9), foi realizado em BH o "Dia D" de combate à dengue e outras arboviroses. Agentes da Saúde visitaram diversas residências na região Leste orientando moradores quanto aos perigos de se manter locais propícios para a criação do Aedes, como pneus e vasos de plantas.

Sobre o LIRAa

O LIRAa é realizado anualmente nas nove regionais da cidade e permite à Secretaria Municipal de Saúde intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti, especialmente nas áreas com maior infestação larvária. Os dados  demonstraram ainda que 86,1% dos focos estão em ambientes domiciliares, o que reforça a necessidade de cuidados e colaboração da população. 

O levantamento também indica os criadouros predominantes nas áreas:

  • 42,5% em pratinhos de plantas;
  • 13,3% em materiais inservíveis, como latas e plásticos descartados;
  • 7,1% em bebedouros de animais;
  • 6,9% em tambores e barris para armazenamento de água;
  • 6,4 em caixas d’água;
  • 5,6% em recipientes domésticos como baldes e vasos. 

“As nossas ações preventivas e de conscientização são realizadas durante todo o ano, mas com o resultado em mãos conseguimos intensificar os cuidados em ambientes específicos. Já compartilhamos as informações com nossas equipes, mas lembramos que é indispensável a colaboração das pessoas. Esse é um trabalho que vai além da atuação do poder público”, ressaltou a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond. 

Confira o resultado do LIRAa por regional:

Regional > Resultado
Leste > 0.9
Pampulha > 0.9
Venda Nova > 0.8
Nordeste > 0.7
Oeste > 0.6
Barreiro > 0.5
Norte > 0.5
Centro-Sul > 0.4
Noroeste > 0.4

Resultado total
Belo Horizonte > 0.6

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