Responsáveis pela Borvultex são afastados suspeitos de sonegação fiscal

Hoje em Dia*
14/08/2014 às 15:07.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:47

(Reprodução/Borvultex)

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou nesta quinta-feira (14) uma operação de busca e apreensão na empresa Borvultex Indústria e Comércio Ltda, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. A operação foi feita depois de que herdeiros dos empresários falecidos da empresa se tornaram suspeitos de sonegação fiscal. Segundo o MPMG, a dívida tributária da empresa é da ordem de R$ 10 milhões. A Borvultex atua no comércio e indústria de soluções de borracha e afins.   De acordo com o Ministério Público, as investigações tiveram início a partir da notícia de um grande débito tributário de ICMS em nome da Borvultex, acumulado entre 2002 e 2012 –  época em que a empresa passou à administração do inventariante da herança deixado pelos sócios aos seus genitores.    Foram cumpridos mandados de busca e apreensão junto à sede da Borvultex e da empresa Bortex Indústria e Comércio de Borracha Ltda., esta última constituída por alguns dos herdeiros e suspeita de suceder a Borvultex, que seria abandonada junto com a totalidade da dívida tributária, que chega aos R$ 10 milhões. A Advocacia-Geral do Estado (AGE) vem encontrando dificuldades em reaver esse montante com os indícios de esvaziamento do capital da empresa.    O Juízo da Vara de Inquéritos da capital determinou também, como medida alternativa à prisão dos investigados, o afastamento do exercício de suas atividades profissionais à frente das empresas, nomeando administrador judicial para assumir a condução dos negócios. A medida vigorará pelo prazo de 30 dias, renovável por igual período. O objetivo é comprovar a ocorrência de fraudes tributárias e esclarecer, ao final, como se davam as respectivas deliberações societárias e demais atos de gestão.   A operação foi realizada por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Advocacia-Geral do Estado (AGE) e Polícia Militar. Participaram da operação dois promotores de Justiça do Caoet, dez auditores Fiscais e oito policiais militares.    (*Com MPMG)

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