Risco de dengue: 13 carros abandonados são retirados das ruas de BH por semana
Carros largados em via pública são potenciais focos do Aedes aegypti, mosquito que também transmite chikungunya e zika
A cada semana, 13 veículos ou carcaças abandonados são retirados das ruas de Belo Horizonte. Os carros largados em via pública são potenciais focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, doenças que já somam 120 notificações apenas nos primeiros 15 dias de 2025.
Desde março do ano passado, 607 automóveis em estado de abandono foram removidos. Neste ano foram 20, conforme balanço apresentados pela prefeitura. O trabalho faz parte das ações de combate às arboviroses na capital.
Segundo a PBH, 129 veículos seguem no pátio da BHTrans, no bairro Calafate, na região Oeste da cidade. Os outros 478 após foram retirados pelos proprietários.
Nova Lei permitiu remoções
A promulgação da Lei 14.599/2023 alterou a dinâmica da remoção de veículos abandonados em vias públicas. Anteriormente, essa ação estava condicionada à existência de infração ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
No entanto, a nova legislação permite que os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito façam as remoções, independentemente da existência de infração.
Como denunciar carros abandonados nas ruas
A população pode contribuir e informar os locais com veículos em estado de abandono por meio do Portal de Serviços da PBH. Ao solicitar o serviço, é necessário informar as características do veículo e a localização exata (rua, número, bairro e ponto de referência).
Ao receber a solicitação, a BHTrans verifica a situação e a documentação do veículo, vistoria o local para confirmar o abandono e notifica o proprietário do veículo. Se não houver retorno, nova notificação é feita para a retirada.
"Gradativamente, os veículos abandonados estão deixando as ruas e a participação da população tem sido muito importante. O número de contribuições cresce diariamente. Analisamos e vistoriamos todos, dando prioridade aos que são potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti", diz o assessor de operações da BHTrans, Márcio Pacheco.
Leia mais