(Eugênio Moraes)
Com a proximidade do período chuvoso, aumenta a preocupação de moradores de Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana com relação à queda de árvores. Mais de duas mil foram cortadas desde o início do ano e oitocentas serão suprimidas até 31 de dezembro, por empresas contratadas pela Cemig. O número de podas é mais expressivo e deve chegar a 140 mil em 2012. Mesmo assim, muitas ainda representam risco para prédios e casas e causam prejuízo aos moradores. É o que acontece na rua Prados, no bairro Carlos Prates (Noroeste), onde famílias estão em alerta por causa da ventania dos últimos dias. As rajadas ameaçam derrubar a árvore que fica em frente a um prédio residencial, na altura do número 422. Incoveniente A queda de galhos virou motivo de dor de cabeça constante. “Há também o risco de um problema na rede elétrica, já que os fios passam em meio aos galhos. Fora que o passeio está danificado pelas raízes da árvore, que atrapalha a entrada da garagem”, diz Roberto Lugon, de 52 anos. Ele mora na cobertura do edifício. Vizinha do prédio, Ilma Andrade de Oliveira enfrenta um problema ainda maior. A casa dela está em obras depois que o telhado foi atingido por galhos que caíram. Por causa da chuva dos últimos dias e das telhas quebradas, surgiu uma infiltração no teto. Despesa “Já reclamei várias vezes, mas até hoje só fazem a poda, o que não resolve. Tenho que desentupir a calha quase toda semana e ainda vou arcar com o conserto do telhado”, afirma. De acordo com a Cemig, já foi autorizada a supressão da árvore, o que deve acontecer até o fim do ano.