Ritmo de resgate dos corpos em Brumadinho pode ser reduzido

Anderson Rocha
Publicado em 31/01/2019 às 21:13.Atualizado em 05/09/2021 às 16:20.
 (Flávio Tavares)
(Flávio Tavares)

O resgate de corpos em Brumadinho, que até ontem localizou 110 vítimas do rompimento da barragem da Mina de Córrego do Feijão, entra em uma fase mais difícil, informou o Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, a maioria dos cadáveres em áreas superficiais já foi encontrada. Agora, o trabalho de escavação será reforçado, o que poderá diminuir o ritmo das operações.

Conforme o balanço de óbitos, divulgado na noite de ontem, mais 11 pessoas foram encontradas sem vida desde a última quarta-feira. Do total de vítimas levadas para o Instituto Médico-Legal (IML), 71 já foram reconhecidas pelos familiares. Os desaparecidos são 238. 

Segundo o porta-voz dos Bombeiros, tenente Pedro Aihara, a operação de busca entra em uma fase mais trabalhosa porque muitos dos corpos, agora, estão em áreas mais profundas.

Representante da Polícia Militar (PM), major Flávio Santiago informou que as equipes já percorreram cerca de dois terços dos 400 quilômetros quadrados da área demarcada para a varredura.

Ainda segundo ele, 950 militares atuam em Brumadinho, sendo que 400 deles estão na área rural e o restante trabalha na prevenção de furtos e outros crimes contra residências de pessoas que deixaram o município.

Interrupção

Ontem, por cerca de uma hora, os trabalhos foram suspensos por conta do risco de uma tempestade na cidade.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a medida foi tomada para garantir a segurança dos militares e voluntários envolvidos nas operações.


 

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