(Lucas Prates)
Duras críticas ao governo federal pela falta de investimentos em Minas deram o tom, na tarde desta segunda-feira (6), ao evento de anúncio de aplicação de R$ 3,2 bilhões em mais uma etapa do programa “Caminhos de Minas”. Os recursos serão utilizados para pavimentação de 1.955,6 quilômetros de rodovias, beneficiando mais de cem municípios mineiros. Segundo o secretário de Obras e Transportes, Carlos Melles, R$ 2,2 bilhões são concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e R$ 500 milhões foram captados junto à Comissão Andina de Desenvolvimento, com contrapartida de igual valor do Tesouro do Estado de Minas. O Caminhos de Minas, lançado em 2010, é apontado como o maior programa rodoviário da história do Estado. O projeto prevê a implantação de 7.775,3 quilômetros de rodovias, distribuídos por 234 trechos em mais de 300 municípios. Nesta segunda, a cerimônia começou com 40 minutos de atraso à espera da chegada do senador Aécio Neves. Em seu discurso, com forte conotação política de um candidato ao Palácio do Planalto, Aécio relembrou seu governo e de como seu sucessor, Antonio Anastasia, deu continuidade aos projetos, que, segundo ele, hoje começam a dar frutos. Críticas Aécio destacou a “recuperação da importância de Minas no cenário nacional e no exterior”. E aproveitou para desferir críticas ao governo federal, de quem cobrou investimentos importantes em Minas, como o Anel Rodoviário, o metrô da capital e a BR-381. “O governo federal nunca arrecadou tanto, mas também nunca se esqueceu tanto de Minas”, afirmou o senador, aplaudido por um auditório de pé.