É CRIME

Roubo de cabos desafia polícia, traz prejuízos a empresários e deixa população sem serviços públicos

Entidade que reúne empresas do setor de telefonia e internet cobra ação coordenada da segurança pública entre o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, além de sugerir projetos de lei que aumentem as penas

Da Redação
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Publicado em 16/03/2024 às 13:22.Atualizado em 19/03/2024 às 16:13.

O furto de cabos segue desafiando as forças de segurança em Belo Horizonte. Além da interrupção no fornecimento de energia, dos sinais de trânsito comprometidos e das redes de telefonia e internet inoperantes, o crime deixa prejuízos financeiros a empresários e impede a população de acessar serviços públicos.

Só nesta semana, pelo menos dois casos foram registrados na capital. Na Savassi, na última quarta-feira (13), dois homens foram presos suspeitos de tentarem furtar cabos na região.

Um deles foi flagrado em cima do poste de energia. O outro já tinha passagens por variados delitos e usava, inclusive, uma tornozeleira eletrônica, conforme consta no Boletim de Ocorrência (BO), da Polícia Militar.

O mesmo crime também foi registrado no Hospital de Olhos Hilton Rocha - que é referência em Oftalmologia -, no bairro Santa Efigênia, região Leste de BH.

Segundo representantes da unidade de saúde, foram dois casos nos últimos 15 dias. A troca do equipamento foi feita na sexta-feira (15) e, na madrugada deste sábado (16), bandidos tentaram roubar o cabeamento de novo.

O furto de cabos não traz apenas prejuízos a negócios que param de funcionar, como também impede o acionamento de serviços públicos importantes, como polícia, bombeiros e emergências médicas.

Para a Conexis Brasil Digital - entidade que reúne as empresas do setor de telefonia e internet - é necessária uma ação coordenada de segurança pública entre o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, tanto em nível federal como em nível estaduais e municipais, para enfrentar o furto de cabos de telecomunicações.

A entidade defende a aprovação de projetos de lei que aumentem as penas e ajudem a coibir as ações criminosas.

O Hoje em Dia entrou em contato com as polícias Civil e Militar, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.

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