Máscaras são legado da pandemia que veio para ficar, avalia secretária de Saúde de BH (Arquivo / Hoje em Dia)
Importante mecanismo de prevenção da transmissão de Covid-19, a máscara de proteção tem sido essencial no dia a dia de milhões de pessoas pelo mundo. Entretanto, apesar da sua importância, o uso prolongado do equipamento pode provocar alguns problemas de pele.
Uma publicação do Journal of Primary Care Community Health, de 2020, da Tailândia, avaliou 833 pacientes em uso de máscaras, sendo elas de tecido ou cirúrgicas, e apontou o aumento de acne, lesões de pele feitas por pressão da máscara, área de hipercromia, eczema atrás das orelhas, prurido e vermelhidão na face.
De acordo com a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD/MG), Gisele Viana, o estudo mostra que “os sintomas que tiveram maior frequência foram acne (quase metade), além de vermelhidão e coceiras na área coberta pela máscara”, diz a especialista.
Ainda conforme a médica, as máscaras cirúrgicas causaram o maior número de reações adversas quando comparadas às de pano.
Para minimizar esses incômodos, a dermatologista afirma que escolher a máscara certa é uma tentativa de erro e acerto para saber a que mais vai se adequar ao tipo de pele.
A seguir, ela reunie algumas dicas práticas que podem - e devem - ser seguidas para evitar problemas:
Procure um especialista
Se mesmo com todos esses cuidados você perceber o surgimento de irritações, acne ou vermelhidão, procure um dermatologista imediatamente. Quanto mais atrito da máscara na pele machucada, pior. E quanto antes as doenças forem identificadas, mais rápida a recuperação.
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