Savassi recebe 4 mil pessoas para dar adeus à Copa

Aline Louise - Hoje em Dia
13/07/2014 às 20:03.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:22
 (Samuel Costa)

(Samuel Costa)

A Copa do Mundo terminou com festa na Savassi, mas sem o entusiasmo do início do Mundial. Os quarteirões fechados estavam cheios, torcida para os dois times finalistas, com prevalência para os alemães. Para muitos torcedores, a festa acaba com a sensação de que poderia durar mais. “A Copa foi linda, queria que durasse o resto do ano”, disse a enfermeira Nathalia Tomé, que não economizava na empolgação torcendo pela Argentina. A paixão pelo time que mais rivaliza com o Brasil vem da.

O publicitário Igor Medeiros também vai sentir falta da festa e faz um balanço do evento. “No geral foi muito positivo, por que, apesar de ter caído um viaduto na cidade, vão ficar outras obras de infraestrutura, os corredores de veículos estão melhores, o Centro, a própria Savassi foi revitalizada. Apesar da corrupção, superfaturamento das obras, o legado foi positivo. Sem falar da imagem do país para o mundo, que hoje é bem melhor graças à Copa”, analisa.

De fato a imagem do Brasil para os estrangeiros é outra. “Imaginava um país muito violento, perigoso e não foi o que encontrei. É um país bem melhor que a ideia que eu tinha. A gente é muito bonita, receptiva”, diz o engenheiro italiano Michelé Lucignano. Ele veio ao Brasil também a trabalho e diz que pretende trazer a esposa e o filho para passear.

O empresário Marco Antônio Gaspar também acredita que a divulgação positiva do país para o resto do mundo foi o maior legado do Mundial. “Os turistas aprenderam a gostar do Brasil”, diz. Contudo, para ele, economicamente a Copa não foi um bom negócio. Dono de uma papelaria na Savassi, ele conta que as vendas caíram 40% nestes 30 dias de evento em relação ao mesmo período do ano passado. “Decidimos vender cerveja em alguns dias de festa, para tentar recuperar ao menos 20% do prejuízo”, conta.

Já para o dono de bar Leonardo Souza a Copa alavancou o movimento. “Vou sentir falta, poderia ter uma Copa por ano”, enfatiza.

Tranquilidade

O último dia de Copa do Mundo em Belo Horizonte foi de tranquilidade em toda a cidade. Segundo a Coronel da Polícia Militar Claudia Romualdo, não houve, até o final do jogo, nenhum registro de ocorrência relevante na capital.
 

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