Em meio a ações judiciais e polêmicas, o leilão do metrô de Belo Horizonte segue marcado para as 10h da manhã desta quinta-feira (22), na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A privatização gerou descontentamento por parte dos trabalhadores da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de BH, que temem por uam possível demissão em massa.
Segundo o secretário de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Seinfra), Fernando Marcato, os funcionários terão um ano de estabilidade a partir da concessão, mas a tendência é que haja mudanças no quadro de empregados já que quase 40% estão prestes a se aposentarem.
O secretário informou que a decisão por realizar demissões, remanejamentos e contratações será exclusiva da nova administradora, que fará a análise individual após 12 meses.
O temor dos funcionários da CBTU pelo leilão do metrô de BH gerou a greve atual, "motivada pela falta de respostas sobre o futuro dos mais de 1,5 mil empregados públicos no processo em andamento de desestatização".
Preço da tarifa
Fernando Marcato afirmou ainda que o contrato com a nova administradora do metrô exige que o preço da passagem seja mantido, mas futuros reajustes devem ser baseados na taxa oficial de inflação.
"O reajuste pela inflação ocorre em toda a economia. Não seria algo exclusivo do metrô. Não é uma questão da privatização, e sim de lei federal", explicou o secretário.
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