Longas filas

Segundo dia de greve do metrô é marcado por estações de ônibus lotadas em BH

Raíssa Oliveira
raoliveira@hojeemdia.com.br
15/12/2022 às 08:38.
Atualizado em 15/12/2022 às 09:42

(Lucas Prates/Hoje em dia)

Passageiros enfrentam ônibus lotados na Estação São Gabriel, na região Nordeste de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (15), segundo dia de greve do metrô da capital. No local, havia formação de longas filas, especialmente nas linhas que ligam a estação à área central da cidade. 

Usuária do metrô, Aparecida Silva, de 59 anos, estava aguardando o ônibus da linha 82 que liga a Estação à Savassi, na região Centro-Sul, e reclamou dos ônibus mais lotados que o normal. “A gente que sofre. Quando o metrô está funcionando o ônibus vai maleável, mas com a greve muita gente recorre ao ônibus. Complica para todo mundo. Ontem vi chegando dois ônibus de uma vez e ainda sobrou gente”, conta. 

A usuária afirma que, infelizmente, são os trabalhadores que sofrem com a greve. “Falta empatia com os trabalhadores. Nós que movemos o país. Sempre sobra para gente, sempre espirra pro nosso lado. É uma revolta pra todo mundo. Não pensam em nós, por isso o país está desse jeito”, crítica. 

Aparecida Silva diz que quem sofre com a greve são os trabalhadores

Cristiane Soares, de 39 anos, reclama de maior aglomeração nos coletivos devido a greve. “Mais lotado e aglomerados as pessoas. Precisaria de mais ônibus. O metrô já é precário e precisa de mais ajustes, mas sem ele piorou. Muitos precisam então prejudica sim”, aponta. 

Reforço

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que possui um plano de reforço das linhas do transporte coletivo municipal que atendem as estações Vilarinho e São Gabriel. "A BHTrans realiza o acompanhamento da operação, inclusive pelo COP-BH, e viagens extras são disponibilizadas de acordo com a demanda", disse o executivo municipal em nota.

Greve 

Esta é a terceira paralisação dos metroviários somente neste ano. Desta vez a greve é uma resposta contra a privatização do transporte. A categoria tenta agora barrar o leilão marcado para 22 de dezembro, na B3, em São Paulo. 

Segundo o Sindimetro, após a desestatização haverá uma demissão de quase 1,6 mil funcionários da CBTU que atuam em Minas Gerais. Além disso, os metroviários alegam que após a concessão haverá aumento de tarifa. 

Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a paralisação total desta quarta afeta cerca de 100 mil usuários. Os trabalhadores afirmaram que a greve é por tempo indeterminado.

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

(Lucas Prates/Hoje em dia)

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