Foi dada a largada para a ampliação do metrô de Belo Horizonte, mas ainda não há data prevista para o início das obras. Até o fim do ano serão conhecidos os consórcios que vão realizar os projetos básicos das linhas 1,2 e 3.

A escolha entre os concorrentes será baseada na técnica apresentada nas propostas e no preço estipulado. O custo estimado dos três projetos é de R$ 33,1 milhões.

Os envelopes dos interessados em participar das licitações foram abertos na última quarta-feira (31) e serão analisados ao longo da próxima semana pela Empresa Pública de Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A (Metrominas).

Na linha 1, haverá ampliação de uma estação, a Novo Eldorado, em Contagem, e modernização e compra de novos trens. A segunda vai do Calafate, região Noroeste de BH, ao Barreiro; e a terceira vai ligar a Lagoinha, na região Noroeste, à Savassi.

Três consórcios (EPC, Belo Horizonte e ECEP Metrô) concorrem ao projeto das linhas 1 e 2, unidas em uma só licitação, e outros três (METROBH Linha 3, EPC e BH3-PSG) concorrem à linha 3.

O prazo estimado para elaboração de estudos e projetos de engenharia, nos três casos, é de um ano.

Trata-se de uma fase primordial, já que estima gastos e previsão de trabalhos para os próximos anos. “Eles são necessários para estabelecer com maior precisão, junto com os serviços de sondagem que estão em andamento, os custos das obras”, afirma o presidente da Metrominas, Fabrício Sampaio.

Após a finalização do projeto, é realizada outra licitação para escolha da empresa ou consórcio que vai executar a obra.

Enquanto os projetos básicos são analisados, as sondagens para as três linhas continuam. Até o fim do mês passado, foram realizados 122 furos ao longo de mais de dois quilômetros. Para a linha 3, a sondagem já foi feita na Praça 7, no pátio inferior da Rodoviária e na rua Pernambuco, entre a avenida Afonso Pena e rua Aimorés.

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