Cerca de 300 moradores das ocupações Eliana Silva, Camilo Torres e Irmã Doroty fazem um protesto em uma praça que fica no entrocamento da Via do Minério com rua Senador Levindo Coelho, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Eles reivindicam o fornecimento de água nas comunidades. Os manifestantes alegam o abastecimento foi interrompido há mais de um mês. Para chamar atenção das autoridades, os populares atearam fogo em pneus. Por causa do protesto, o tráfego de veículos está impedido para quem segue para o Vale do Jatobá. O congestionamento no trecho chega a quatro quilômetros. Um dos manifestantes informou que no último encontro que tiveram com Marcio Lacerda, o prefeito ficou de analisar a revogação do pedido de reitegração de posse das comunidades, além de, juntamente com o Ministério Público Estadual, firmar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para regularizar a questão da falta de água nas ocupações. No entanto, o acordo não foi cumprido. "Queremos um retorno da Copasa ou da Prefeitura para a nossa situação. São centenas de famílias prejudicadas", contou um dos manifestantes, Lacerda Santos. Segundo os moradores, somente na ocupação Eliana Silva há fornecimento de água, mas apenas durante o período da noite. Sobre falta de abastecimento dos bairros Camilo Torres e Irmã Dorothy, a Copasa informou que essas comunidades não são abastecidas pela empresa, porque não são áreas regularizadas.