O tradicional Carnaval de Belo Horizonte, que há anos atrai multidões de mineiros e turistas de todos os cantos do país e do mundo, é realizado de forma mais restrita em 2022. Com blocos de rua suspensos, as festas privadas chamam a atenção das pessoas. 

Neste sábado, um evento particular no Expominas, região Oeste, atraiu um casal do interior de São Paulo, que percorreu mais de 550 quilômetros. O motivo? Conhecer uma das folias  mais famosas do Brasil. É o que conta Carolina Herrera, de 25 anos. 

“O Carnaval daqui é bem famoso e por isso a gente queria vir e conhecer. E nos próximos anos queremos vir de novo para conhecer ainda mais”, contou. 

Na cidade pela primeira vez, ela e o namorado, Renan Vitor de Oliveira, de 27, chegaram nesta manhã. “Já falaram pra gente que o Carnaval de rua aqui é muito melhor que os privados, então estamos curiosos agora”, afirmou. 

As festas particulares também atraíram grupos de amigos belo-horizontinos, que dividiram opiniões sobre as festas de rua da capital.

“Eu prefiro as festas privadas, então não fez muita diferença. Mas estava muito animada e ansiosa. Compramos o ingresso em novembro, estávamos no Rio e viemos pra cá para participar do Carnaval”, disse a bióloga Ana Flávia Dias, de 38 anos.  

Já a amiga, a engenheira ambiental Michele Mamed, diz que os blocos fazem falta. “Estou sentindo falta, mas a gente entende que não está podendo”.

Leia mais:

Foliões 'tomam' ruas do Santa Tereza para festejar Carnaval

‘Então, Brilha!’ monta varal solidário com máscaras de proteção contra Covid na Praça Rui Barbosa

Compartilhar