Números demonstram ser fundamental fortalecer a infraestrutura hospitalar e capacitar continuamente equipes de emergência (Fhemig/Divulgação)
Servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) devem entrar em greve a partir desta quarta-feira (15) por tempo indeterminado. Profissionais querem o pagamento do 13º salário, mas a data ainda não foi informada pelo governo de Minas. O benefício foi pago apenas aos trabalhadores da segurança pública e aos que recebem salário inferior a R$ 2 mil.
De acordo com a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg), a paralisação deve ser realizada por profissionais de pelo menos sete unidades de saúde de Belo Horizonte: João XXIII, Galba Velloso e o Infantil João Paulo II.
Servidores da urgência trabalharão normalmente. Já os outros setores em escala de 30%. Em cada hospital da rede será montado um calendário específico de atendimento à população.
Uma manifestação está agendada para em frente ao João XXIII, principal unidade de saúde de Minas a vítimas de traumas e queimaduras. Além do 13º, os profissionais querem reajuste na folha de pagamento e uma negociação sobre incorporação de ajuda de custo ao salário. A Asthemg ainda não divulgou uma previsão sobre quantos trabalhadores devem participar da greve.
Em nota a Fhemig informou que manifesta pela ilegalidade do movimento deflagrado pela Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais – ASTHEMG/SINDPROS, com início previsto a partir do dia 15 de janeiro de 2020. "Esta manifestação se baseia no parecer jurídico da Procuradoria desta fundação, após decisão do Tribunal Superior do Trabalho, não reconhecendo a ASTHEMG/SINDPROS como representante sindical dos servidores da saúde do estado de Minas Gerais", diz o comunicado.