(Frederico Haikal/Hoje em Dia)
Servidores da rede municipal de Belo Horizonte decidiram em assembleia na tarde desta quarta-feira (14) manter a greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica um reajuste salarial de 15% e aumento de R$ 28 no vale-refeição. Com a negativa de acordo entre os funcionários públicos e a prefeitura, que estabelece um reajuste de 5,56% nos vencimentos e vale-alimentação passando de R$17 para R$ 18, os cerca de 2 mil servidores presentes na reunião decidiram continuarem de braços cruzados. “A prefeitura não avançou nas negociações e manteve o índice de reajuste. Os funcionários terceirizados estão com um percentual muito maior e por isso iremos continuar com a greve até que haja alguma negociação de fato”, disse o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindbel), Israel Arimar. Os servidores estão de paralisados desde o último dia 6. Categoria como saúde, educação, limpeza urbana e assistência social são alguns que se mantém paralisados. Conforme informações do sindicato, uma nova assembleia está marcada para a próxima terça-feira (20). Já nesta quinta-feira (15) os funcionários públicos prometem mais protesto pela cidade. Depois da assembleia, os servidores seguiram em passeata em direção à frente da sede da Prefeitura de Belo Horizonte. Trânsito
O início da noite desta quarta-feira (14) foi de trânsito complicado para os belo-horizontinos. Após o ato de protesto dos servidores municipais na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, que fechou a avenida Afonso Pena, os manifestantes seguiram para avenida Alvares Cabral sentido praça da Liberdade. Mesmo após o fim da passeata, o trânsito ficou parado para que seguia no sentido Savassi. O congestionamento também foi grande na avenida Cristóvão Colombo, avenida do Contorno e toda a região do hipercentro da cidade.
Atualizada às 18h50