Os servidores da Secretaria Estadual de Saúde e da Escola de Saúde Pública decidiram entrar em estado de greve. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (8), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
De acordo com a assessoria do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), por enquanto trata-se de um alerta para que o governo abra as portas para uma negociação com a categoria, que reivindica o cumprimento das propostas de reajuste salarial.
O coordenador do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde (Sind-Saúde/MG), Renato Barros, diz que a expectativa da categoria é que haja a sensibilização por parte do Governo para que não seja preciso recomeçar a greve. A categoria ficou em greve por 29 dias, há menos de um mês.
Entre as reivindicações estão a correção do reposicionamento na carreira; a revisão do Plano de Carreira; reajuste e pagamento de Vale-transporte e Vale-Alimentação; adicional de insalubridade e periculosidade; prêmio por produtividade; gratificação por Desempenho de Função; gratificação complementar; regulamentação em lei do cargo de Especialista em Políticas e Gestão da Saúde (EPGS).
No dia 12 de julho deste ano, os servidores da saúde aprovaram as propostas de reajuste de 40%, a partir de agosto deste ano, e de 50% em 2013, além de aumento no valor da Gratificação Complementar (GC) concedida a auxiliares de apoio, técnicos operacionais, profissionais de enfermagem e analistas de gestão e assistência à saúde da Fhemig.
O problema, segundo a categoria, é que os benefícios de pagamento do abono de urgência e emergência e um reajuste de 50%, a partir de agosto deste ano, não foram estendidos para profissionais da Secretaria Estadual e da Escola de Saúde Pública.