Os servidores do Sistema Estadual de Saúde realizaram, na manhã desta sexta-feira (14), um protesto na Praça da Liberdade para exigir do Governo um posicionamento referente ao pagamento do 13º salário. A categoria, que deflagou greve nesta quinta (13), também quer a antecipação de uma parcela do salário referente a novembro. Os manifestantes chegaram a fechar a avenida Bias Fortes, em frente ao Palácio da Liberdade. Das categorias profissionais ligadas à área da saúde, apenas a dos médicos não aderiu à greve.
Procurada, a Secretaria de Estado de Fazenda não se manifestou sobre o assunto, afirmando que na tarde desta sexta-feira seria feita uma reunião entre Governo e comissão da folha de pagamento para deliberar sobre o pagamento do 13º salário. A reunião, porém, foi adiada para a quarta-feira (19).
A secretaria também não confirma a mudança no pagamento da segunda parcela do salário para trabalhadores da saúde, que seria antecipada do dia 28 para o dia 21, segundo divulgou Carlos Calazans, chefe de relações trabalhistas do Estado.
Os servidores associados ao Sind-Saúde/MG planejam realizar uma assembleia na tarde desta sexta. Se os trabalhadores optarem pela manutenção da greve, devem estabelecer as regras de escala mínima nas instituições de saúde do Estado (Fhemig, Hemominas, ESP, SES e Unimontes). Cerca de 30 mil servidores atuam na área de saúde em Minas Gerais.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou o recebimento de indicativo de greve por parte do Sind-Saúde.